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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 57(6): 437-444, ago. 2013. ilus, graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-685405

ABSTRACT

OBJECTIVE: This study sought to examine corticosteroidogenic enzyme activities in normo- and hyperandrogenic polycystic ovary syndrome (PCOS) patients. SUBJECTS AND METHODS: This cohort study included 81 patients with biochemical hyperandrogenism and 41 patients with normal androgen levels. Enzyme activities were assessed according to the serum steroid product/precursor ratios at baseline and after adrenal stimulation. RESULTS: At baseline, in the delta 4 (Δ4) pathway, hyperandrogenic patients showed greater 17-hydroxylase and 17,20 lyase activities in converting progesterone (P4) into 17-hydroxyprogesterone (17-OHP4) and 17-hydroxypregnenolone (17-OHPE) into androstenedione (A) (p = 0.0005 and p = 0.047, respectively) compared to normoandrogenic patients. In the delta 5 (Δ5) pathway, the 17-hydroxylase and 17,20 lyase enzymes showed similar activities in both groups. Hyperandrogenic patients presented lower 21-hydroxylase, lower 11β-hydroxylase (p = 0.0001), and statistically significant increases in 3β-hydroxysteroid dehydrogenase II (3β-HSDII) activities (p < 0.0001). Following tetracosactrin stimulation, only the 17,20 lyase activity remained up-regulated in the Δ4 pathway (p < 0.0001). CONCLUSION: Hyperandrogenic patients had higher 17,20 lyase activity, both at baseline and after adrenal stimulation. Greater conversion of dehydroepiandrosterone (DHEA) into A with normal conversion of 17-OHPE to 17-OHP4 in hyperandrogenic PCOS patients indicated different levels of 3β-HSDII activity in adrenal cells, and hyperandrogenic patients had lower 11β-hydroxylase and 21-hydroxylase activities.


OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi examinar a atividade de enzimas responsáveis pela produção de corticosteroides em pacientes normo e hiperandrogênicas com síndrome de ovários policísticos (SOP). SUJEITOS E MÉTODOS: A coorte estudada incluiu 81 pacientes com hiperandrogenismo bioquímico e 41 pacientes com níveis normais de androgênio. A atividade enzimática foi avaliada de acordo com as proporções de produto/precursor do esteroide sérico, no momento inicial do estudo e depois de estimulação adrenal. RESULTADOS: No momento inicial, na via delta 4 (Δ4), as pacientes hiperandrogênicas mostraram maior atividade da 17-hidroxilase e 17,20 liase na conversão da progesterona (P4) em 17-hidroxiprogesterona (17-OHP4) e na conversão da 17-hidroxipregnenolona (17-OHPE) em androstenediona (A) (p = 0,0005 e p = 0,047, respectivamente) em comparação com pacientes normoandrogênicas. Na via delta 5 (Δ5), a 17-hidroxilase e a 17,20 liase mostraram atividades similares nos dois grupos. As pacientes hiperandrogênicas mostraram menor atividade da 21-hidroxilase, menor atividade da 11β-hidroxilase (p = 0,0001) e aumento estatisticamente significativo na atividade da 3β-hidroxiesteroide desidrogenase II (3β-HSDII) (p < 0.0001). Após a estimulação com tetracosactrin, apenas a atividade da 17,20 liase permaneceu regulada para cima na via Δ4 (p < 0.0001). CONCLUSÃO: As pacientes hiperandrogênicas apresentaram atividade mais alta da 17,20 liase, tanto no momento inicial quanto depois da estimulação adrenal. Maior conversão da desidroepiandrosterona (DHEA) em A com conversão normal da 17-OHPE em 17-OHP4 em pacientes hiperandrogênicas com SOP indica níveis diferentes de atividade da 3β-HSDII em células da adrenal, e pacientes hiperandrogênicas apresentaram menores atividades da 11β-hidroxilase e da 21-hidroxilase.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Adrenal Glands/enzymology , Hyperandrogenism/enzymology , Polycystic Ovary Syndrome/enzymology , Steroid Hydroxylases/metabolism , /metabolism , Adrenal Hyperplasia, Congenital/enzymology , Case-Control Studies , Dehydroepiandrosterone/metabolism , Enzyme Activation , Lyases/metabolism , /metabolism , /metabolism , /metabolism
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(11): 541-548, nov. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-572640

ABSTRACT

OBJETIVO: reavaliar a função adrenal em pacientes com síndrome dos ovários policísticos, após a introdução dos critérios de Roterdã. MÉTODOS: estudo descritivo de corte transversal, incluindo 53 pacientes com média de idade de 26±5,1 anos. Glicose, hemoglobina glicada, lipídios, estradiol, progesterona, 17-OHP4, DHEAS, FSH, LH, TSH, PRL, androstenediona, tiroxina livre, insulina, testosterona total, SHBG e índice de androgênios livres foram estimados. Resistência à insulina, examinada pelo modelo homeostático, foi admitida com índice >2,8. A resposta adrenal à cortrosina foi avaliada pelo incremento hormonal observado após 60 minutos e área sobre a curva. RESULTADOS: entre as 53 pacientes elegíveis, hiperandrogenismo bioquímico foi encontrado em 43 (81,1 por cento). Trinta e três delas, com idade de 25,1±5,0 anos, apresentaram hiperandrogenismo adrenal (62,2 por cento), pesavam 74,9±14,9 kg; tinham IMC de 28,8±6,0 e razão cintura/quadril de 0,8±0,1. DHEAS foi >6,7 nmol/L em 13 (39,4 por cento) e androstenendiona >8,7 nmol/L em 31 (93,9 por cento). Cortisol, 17-OHP4, A e progesterona tiveram incremento de 153 por cento, 163 por cento, 32 por cento e 79 por cento, respectivamente. O modelo usado para avaliar a resistência á insulina foi >2,8 em 14 (42,4 por cento). Não foi encontrada correlação entre as concentrações de insulina ou estradiol com as de cortisol ou androgênios. CONCLUSÕES: a utilização de múltiplos parâmetros hormonais revela alta prevalência de hiperandrogenismo bioquímico na SOP, sendo que as adrenais têm participação em dois terço dos casos. Níveis de estradiol e insulina não influenciam a secreção adrenal de androgênios e cortisol.


PURPOSE: to reassess the adrenal function of patients with PCOS after the introduction of the Rotterdam's criteria. METHODS: descriptive and cross-sectional study including 53 patients 26±5.1 years old. Glucose, glycosylated hemoglobin, lipids, estradiol, progesterone, 17-OHP4, DHEAS, FSH, LH, TSH, PRL, androstenedione, free thyroxine, insulin, total testosterone, SHBG, and free androgen index were measured. Insulin resistance was considered to be present with a homeostatic model assessment index >2.8. The adrenal response to cortrosyn was assessed by the hormonal rise observed at 60 minutes, and by the area under the response curve. RESULTS: biochemical hyperandrogenism was found in 43 of 53 eligible patients (81.1 percent). Thirty-three women had adrenal hyperandrogenism (62.2 percent). The weight of these 33 women, aging 25.1±5.0 years, was 74.9±14.9 kg, BMI was 28.8±6.0 and the waist/hip ratio was 0.8±0.1. DHEAS was >6.7 nmol/L in 13 (39.4 percent) and androstenendione was >8.7 nmol/L in 31 (93.9 percent). The increments in 17-OHP4, cortisol, A, and progesterone were 163 percent, 153 percent, 32 percent, and 79 percent, respectively. The homeostatic insulin resistance model was >2.8 in 14 (42.4 percent). Insulin and estradiol were not correlated with cortisol or androgens. CONCLUSIONS: the use of multiple endocrine parameters showed a high prevalence of biochemical hyperandrogenism in patients with PCOS. Two thirds of the patients had adrenal hyperandrogenism, and estradiol and insulin did not influence adrenal secretion.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Androgens/blood , Polycystic Ovary Syndrome/blood , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Androgens , Cross-Sectional Studies , Hyperandrogenism/blood , Hyperandrogenism/etiology , Prospective Studies
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